NOSSA HISTÓRIA


E tudo começou assim...

Nossa escola foi uma das primeiras a ser construída na Vila Paulicéia. Sua fundação ocorreu em 13/03/1967, recebeu o nome de Parque Infantil da Vila Paulicéia. Em 02/06/1979, passou a chamar-se EMEI Caetano de Campos. O patrono escolhido para dar o nome à escola foi o doutor Antonio Caetano de Campos, médico que ficou conhecido devido a sua competência e espírito de caridade. Além da sua dedicação na medicina, atuou também na área da Educação.


CAETANO DE CAMPOS

Nascido em 17 de maio de 1844 na cidade de São João da Barra (Rio de Janeiro), de família pobre buscou e lutou pela sua formação de Médico na Escola de Medicina da corte em 1867, chegando a participar como cirurgião na Guerra do Paraguai.


Quando se mudou para São Paulo onde adquire grande clientela, trabalhando em seu novo consultório médico, e ainda lecionando, tendo suas qualidades reconhecidas por Rangel Pestana, o qual sugere a Prudente de Moraes, então presidente de Estado de São Paulo, a nomeá-lo ao cargo de Diretor da Escola Normal.
Iniciando na Escola Normal, sendo seu diretor entre 1889 e 1891 foi o pioneiro na entrada da mulher para o mercado de trabalho. Foi grande reformador do modelo de ensino da escola, sendo adotado em outras instituições da província, algumas criadas pelo mesmo.
Muito dedicado ao magistério, era um conhecedor das deficiências do regime educacional da monarquia.
Caetano seguia com dois fanatismos: o de assistência médica aos doentes e o escolar, com relação aos analfabetos, pois para ele o benefício da instrução tem de ser para todos, a fim de que a instrução seja popular. Sempre em busca desta última, seu trabalho foi fomentar a causa aos Governantes de São Paulo, valorizando a importância do mestre na escola. Fez parte da comissão que redigiu o projeto da Constituição Brasileira em 1891.
Na sua morte, em 12 de setembro de 1891, houve-se a seguinte publicação no jornal "O Estado de São Paulo": médico desvelado pelos seus doentes, cidadão exemplar, patriota modelo, republicano convicto" e, por último, "fanático da instrução pública".

Em dezembro de 1939, a antiga escola Normal de São Paulo recebe seu nome e também em seu pós-morte recebe a nomeação a cadeira nº28 da Academia Brasileira
de Letras.